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Tritrichomonas foetus
Tritrichomonas foetus
MÉTODO - detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR.
TIPOS DE AMOSTRA - fezes frescas coletada em frasco universal seco, sêmen coletado em embalagem estéril (bovino), devem ser mantidos em geladeira, temperatura entre 2 e 8ºC.
ARMAZENAMENTO E ENVIO - manter o material em geladeira, temperatura entre 2 e 8ºC. Enviar sob refrigeração, por sedex ou transportadora.
TRATAMENTO - Coletar a amostra de preferência antes de qualquer tratamento.
ESPÉCIE - bovinos.
PRAZO - 2 dias úteis.
A tricomonose bovina é uma enfermidade sexualmente transmissível e infecciosa causada pelo protozoário Tritrichomonas foetus, caracterizada por alterações reprodutivas nas fêmeas tais como: incidência de abortamentos, baixos índices de fertilidade, aumento nos intervalos entre partos. O habitat deste patógeno é o trato genital de bovinos sendo transmitido do macho para a fêmea através da monta ou pelo uso de sêmen contaminado.
A Tricomonose bovina é uma doença que se encontra quase que erradicada em países que utilizam frequentemente a inseminação artificial, mas, ainda ocorre de forma endêmica em regiões onde o controle sanitário é deficiente ou o sistema de produção é extensivo, com utilização de monta natural. É uma doença de caráter venéreo, tendo como principais manifestações clínicas a repetição de cios a intervalos irregulares e o aborto, com maior freqüência até os cinco meses de gestação.
A presença da tricomonose em um rebanho pode ser percebida através da ocorrência de uma taxa de natalidade menor que a esperada e uma estação de nascimentos prolongada. Abortamentos na fase inicial, até os cinco meses, e piometra também podem ocorrer, mas com uma freqüência que geralmente não excede 10%. A doença, no entanto não tem sinais clínicos característicos portanto o diagnóstico deve ser laboratorial, pela observação do parasito em secreções vaginais, placenta, líquido abomasal de fetos abortados, líquidos de piometra e principalmente em esmegma prepucial de touros.
O T. foetus não é invasivo e no touro, a infeção fica confinada a cavidade prepucial e eventualmente ao orifício uretral. Em cortes histológicos do local podem ser visualizados uma menor infiltração de linfócitos, macrófagos e neutrófilos. Entretanto, no touro, a imunidade em nível local a imunidade é incipiente. Nas fêmeas, o aparelho genital é totalmente colonizado, via vaginal, em duas semanas após a infecção, sendo o útero inicialmente o principal sítio de infecção. O T.foetus causa uma vaginite moderada com o aparecimento, eventualmente, de secreção muco-purulenta (piometra).
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