Exame de PCR Anaplasma spp.

MÉTODO - detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR.

TIPOS DE AMOSTRA - sangue total em EDTA (mínimo 0,5 mL); medula óssea em EDTA (mínimo 0,2 mL); fragmento de baço (em tubo estéril e sem adição de conservantes).

É possível realizar o exame em pool (mais de um tipo de amostra, sem custo adicional).

ARMAZENAMENTO E ENVIO - o material deve ser mantido em geladeira, temperatura entre 2 e 8ºC. Enviar sob refrigeração, por sedex ou transportadora. 

TRATAMENTO - Coletar a amostra de preferência antes de qualquer tratamento.

ESPÉCIE - equina, bovina entre outras.

PRAZO - 1 dias útil.

Anaplasma spp são bactérias intracelulares obrigatórias pertencentes à família Anaplasmataceae. A espécie mais relevante que afeta os equinos é a Anaplasma phagocytophilum, que causa a anaplasmose equina. Essa bactéria é transmitida principalmente por carrapatos dos gêneros Ixodes, sendo os carrapatos de patas negras.

Os sintomas da anaplasmose equina geralmente aparecem de 1 a 2 semanas após a picada do carrapato infectado. Os sinais clínicos incluem febre alta, letargia, perda de apetite, depressão, edema dos membros, icterícia (amarelamento das mucosas), anemia e petéquias (pequenas manchas vermelhas devido a hemorragias subcutâneas).

A prevenção da anaplasmose equina se concentra no controle dos carrapatos, os principais vetores da doença. As medidas preventivas incluem o uso regular de acaricidas apropriados nos cavalos, inspeções frequentes e remoção imediata de carrapatos encontrados, e manejo ambiental para reduzir a população de carrapatos nas áreas onde os cavalos pastam.

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